domingo, 15 de janeiro de 2012

Tu me Aceitas


Confesso que me interessei bastante pela causa, agradeço os elogios, mas a vou seguir a linha da aceitação.
Tu me aceitas?...Se a língua portuguesa se unificou, então posso usar meu português de Portugal aqui. Rsrsrs...
Existe uma questão nobre que quase sempre nos incomoda, esse Tu me aceitas? ... E você se pergunta sempre por quê? ... Por que você vive em função de alguém? Ou por que você tem medo e não te aceitarem?... Eu me coloquei nas duas posições, e não me encaixei em nenhuma delas, Já explico por que.
Se você vive em função de alguém, ou num estatuto de co-dependencia, o risco se torna tão grande quanto, o do medo! Mas e dai?... A juventude de hoje, não vê, e sim com o que vai ao bolso. (Não querendo generalizar, mas 90%). O sentimento se resume ao que você tem. E se você deixa de ter algo, esse sentimento deixa de existir. Enquanto você vive com seus pais, e eles acreditam estar criando um filho (a) e dando o melhor a ele, uma porcentagem do que ele te da, na maioria das vezes você utiliza pra se divertir, e em alguns casos a diversão vira tragédia. Como você pode esperar que te aceitem sendo, dependente?
Minha dica: você tem duas escolhas, ou tente ser uma pessoa de caráter, mesmo sendo gay, ou busque sua independência.
O 'MEDO' que na verdade não se trata tanto de um (temor), mas sim de uma vergonha misturada a outros sentimentos. Se alguém que você confia fala com outra pessoa, e essa pessoa acaba por espalhar, a primeira coisa que você sente? (Medo)... Ou será (vergonha)... Quando vivemos na dependência, seja do que for, temos medo de que nos tire o que mais queremos isso te faz refletir, será que vale a pena ser gay. A vergonha ajuda a em ocasiões sociais, ou familiares. Por que na verdade, se você sair desse núcleo, ninguém te incomoda! Quantas vezes longe de sua família você já pensou nossa como, Sou FELIZ, AQUI ninguém me conhece!
Todos passam por isso, mas se você quer que alguém te aceite, não se questione (TU ME ACEITAS?). Olhe bem para suas atitudes, e reflita, se você sente medo, vergonha ou dependência. Por que somos todos iguais, mas nossa conduta nos condena. E se sua idade não te permite ainda ser independente, não entre em choque e acuse o mundo, ninguém a sua volta pode acelerar o tempo. Tudo tem seu tempo e hora certa! Aproveite sua idade, os momentos bons, e a descoberta... Não é fácil. Mas você consegue...
Obs: não me encaixei por que sempre fui independente, e nunca senti vergonha, nem medo! Aos 13 anos já cuidava do meu irmão mais novo e minha mãe trabalhava, gastava a minha mesada (pouca) Rsrsrs, com tênis, perfume, roupa. (Nada de bebidas e drogas)... Pense nisso!
Um bom livro: shiatsu. Chris Jarmey
Um lugar para recordar: Lisboa (a vista do rio Tejo linda)
Uma musica boa: someone like you adele
Um bom perfume: Hugo boss energise for man... Uma versao menos poderosa do boss for men. E Jean Paul Gaultier 'classique' for woman, delicado e pretensioso.
Por hoje é só... Voltaremos a falar sobre o tema, mas agora do ponto de vista familiar.
Um forte abraço... E até breve. 

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